Um artigo divulgado no Journal of Alzheimer´s Disease no início da semana, mostrou, por meio de trabalhos feitos em camundongos, que a ingestão de cafeína é capaz de reduzir níveis anormais de placas amilóides no cérebro – uma das peculiaridades da doença.
A cafeína, segundo as experiências, pode ser não só uma estratégia preventiva, como também uma opção para o tratamento da doença já estabelecida.
A conclusão simplificada do processo é que a ingestão regular de cafeína por camundongos (modificados geneticamente para desenvolver sintomas de Alzheimer na velhice) no início da vida adulta preveniu a manifestação de problemas de memória.
O grupo de roedores que ingeriu cerca de 500 miligramas de café por dia se saiu bem melhor do que o outro em testes de memória, depois de dois meses de pesquisa, de acordo com os pesquisadores.
O estudo foi descrito por um grupo de estudiosos da Universidade da Flórida do Sul, que declararam ter sido estimulados pela pesquisa portuguesa.
A prova inicial dos pioneiros, que dizia que pessoas com Alzheimer haviam consumido menos café nos 20 anos anteriores do que outras sem a doença, serviu de ponto inicial para o estudo americano.
Guilherme Pavarin, de INFO Online
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