domingo, 31 de maio de 2009

Comunicação em alta?


Uma coisa é certa: nunca se leu e se escreveu tanto como neste século. Ou você acha que o famoso MSN e os sites de relacionamento são só enfeites? Estamos na “era da comunicação”, em que o contato está aumentando, ainda que virtualmente.

O que afasta o jovem do ambiente de estudo, e o aproxima do lazer, é a falta de interatividade entre as duas coisas. Por que não aproveitar o estudo para ter lazer e vice-versa? Os jovens têm que estar atentos para não criarem uma sociedade alienada, à espera de um comando.

Na internet é tudo tão simples! Fica fácil ganhar alguns minutos de fama com o Youtube, vigiar a vida alheia através dos sites de relacionamento e discutir a relação no MSN.

Só não podemos esquecer que, do mesmo modo, também é fácil assistir um videoaula no Youtube, participar efetivamente de comunidades interessantes nos sites de relacionamento e criar grupos de discussões no MSN. Parece coisa de nerd, mas, na verdade, é uma maneira de garantir o futuro, sem sair do “mundo jovial”.

A melhor forma de aprender a se comunicar é praticando. Não adianta se deparar apenas com a tela de um computador, é preciso um contato direto. Por mais que a sociedade e a tecnologia evoluam, a comunicação interpessoal vai ser sempre indispensável para a sobrevivência no mundo social e, principalmente, do trabalho.

A competição é cada vez maior, e o mercado exige que os profissionais, além do conhecimento técnico, sejam capazes de buscar informações. A articulação, o trabalho em equipe e a liderança são aspectos que compõe o perfil desse profissional, e fica quase impossível atender a esses pré-requisitos sem praticar antes de ingressar no mercado de trabalho.

Os estudantes e jovens, em sua maioria, têm MSN, perfis em sites de relacionamento e acessam o Youtube, mas não podem se esquecer que devem comandar esses meios, e não o contrário.

sábado, 30 de maio de 2009

Líderes, gerentes ou chefes



“FHC e Lula definiram um alto padrão para a função presidencial: o de líder. É o que torna difícil imaginar Dilma na Presidência."
Renato Janine Ribeiro


Esta é a frase dita por Renato Janine, professor titular de ética e política da USP, ao se referir a “nova função” presidencial no Brasil. Em seu texto publicado no jornal Folha de São Paulo, Janine afirma que o último e o atual presidente do Brasil possuem uma função definida: a de líder. E essa função deve ser mantida pelo candidato que desejar ocupar a cadeira do Palácio do Planalto nas próximas eleições.

Segundo Janine, Dilma – apesar de suas qualidades – não apresenta as mesmas características (persuasão e união) capazes de vê-la na liderança, e, por conseguinte, na presidência do Brasil.
Um presidente precisa saber liderar e lidar com o país. Em seu texto, Janine cita alguns exemplos: FHC só conseguiu realizar mudanças em seu governo por apresentar características de liderança. Realizou privatizações e emplacou o Plano Real. Com Lula não foi diferente. Basta analisarmos as políticas sociais desenvolvidas em seu governo.

Os presidentes que são líderes não mandam, eles falam, seduzem e administram conflitos. Janine utiliza a mesma definição que um político francês, no que se refere às qualidades de um líder. “Sua melhor qualidade é que ele descobre muito rapidamente o que as pessoas querem". Isso porque elas mesmas não sabem o que desejam.

Ainda segundo Janine, o PT (Partido dos Trabalhadores) não tem um líder a propor para a presidência em 2010. Como sabemos, Lula quer se eleger em 2014, e para tanto, o mais adequado seria colocar alguém que governasse sem o objetivo da reeleição; com apenas um mandato (2010-2014). Em sua explanação, Janine cogita ainda que Aécio pudesse ser a melhor opção para o cargo de chefe do Executivo. Suas qualidades e seu poder de persuasão se destacam. O difícil seria ele se contentar com apenas um mandato.

Nota-se que o Brasil colocou a política acima de gerência. Isso pode ser positivo mesmo não priorizando a gestão, porém seria negativo gerir sem apoio político, “Técnicos no poder funcionaram na ditadura. Na democracia não basta”.

Fábula e contra fábula


Atendendo a uma solicitação acadêmica da professora Célia Maria, da disciplina de Teoria e Métodos de Pesquisa em Comunicação, procurei me interar sobre fábulas. Então, aí vão algumas informações interessantes acerca do assunto.

Fábula é uma narrativa, na qual as personagens geralmente são animais com características humanas.
Desenvolve-se através de pequenos diálogos e reflete uma lição de moral.
É uma narrativa fictícia, com objetivo didático e pedagógico.
Segundo livros didáticos, fábula é um conto em que as personagens (animais) falam e que há sempre uma frase a ensinar algo. Na maioria dos casos, a fábula pode ser transforma em um conto.

Agora apresentarei uma fábula tradicional de Esopo. Logo em seguida, a sua contra fábula.
Fábula:
O Corvo e o Jarro


Um corvo que estava sucumbindo com muita sede encontrou um jarro, e, na esperança de achar água, voou até ele com muita alegria. Quando o alcançou, descobriu para sua tristeza que o jarro continha tão pouca água em seu interior que era impossível tirá-la de dentro. Ele tentou de tudo para alcançar a água que estava dentro do jarro, mas todo seu esforço foi em vão. Por último ele pegou tantas pedras quanto podia carregar, e colocou-as uma-a-uma dentro do jarro, até que o nível da água ficasse ao seu alcance e assim salvou sua vida.

Esopo
Moral: A necessidade é a mãe das invenções.

Contra Fábula:

O Corvo e o Jarro

Um corvo que estava sucumbindo com muita sede encontrou um jarro, e, na esperança de achar água, voou até ele com muita alegria. Quando o alcançou, descobriu para sua tristeza que o jarro continha tão pouca água em seu interior que era impossível tirá-la de dentro. Ele ficou animado por ter encontrado algo para matar sua sede, mas não saberia como fazer para retirar a água do jarro. Depois de pouco pensar, desistiu. Achava que era muito difícil e que ele, um simples corvo, não conseguiria tal proeza. Decidiu procurar uma forma mais fácil de se satisfazer.

Mas tarde, depois de ter procurado incansavelmente e sem conseguir matar sua sede, retornou ao local onde tinha encontrado o jarro, avistou outro corvo próximo ao mesmo jarro e teve uma surpresa: o corvo que estava lá tinha acabado de beber a pouca água que havia no jarro.

Mateus Malaquias

Moral: Não desista de seus objetivos na primeira adversidade. Você poderá perder oportunidades únicas.

Espero que gostem.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

PEC do terceiro mandato caduca

A PEC - Proposta de Emenda Constitucional - que possibilitava um terceiro mandato presidencial caducou (foi revogada) depois que vários parlamentares retiraram as assinaturas de apoio à iniciativa. A oposição conseguiu retirar 13 assinaturas, impedindo o início da tramitação da emenda. Cinco tucanos e oito deputados do DEM retiraram seus nomes. Com isso, das 183 assinaturas obtidas anteriormente, a proposta foi aceita por 170 seguidores, um a menos que o mínimo necessário para tramitar na Câmara. Segundo as normas, uma emenda tem que ter pelo menos 171 assinaturas para ter iniciada sua tramitação.
Sem o número necessário de assinaturas, a PEC retorna à Jackson Barreto, para que ele busque novas assinaturas de apoio. Segundo a acessória do deputado, o mesmo já esperava um movimento contrário, mas vai continuar colhendo novas assinaturas na próxima semana.

3º mandato de Lula: projeto de lei é apresentado para votação na Câmara


Foi protocolada na tarde de ontem, pelo deputado sergipano Jackson Barreto do PMDB (na foto), uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que visa a instituição do terceiro mandato para líderes do executivo. Afirmando pensar e agir em prol do povo nordestino, Barreto apresentou um texto a favor de uma nova reeleição para prefeitos, governadores e presidente. “A iniciativa é um reconhecimento do povo do Nordeste ao trabalho do presidente Lula e às políticas publicas dele.Em momentos de crise é melhor que sejamos conduzidos por alguém com credibilidade externa e interna”, afirmou Barreto. O deputado conseguiu o apoio de outros 193 deputados - 23 a mais do que o necessário. Mas a iniciativa de Barreto foi criticada por outras lideranças governistas. O governador de Minas, Aécio Neves (PSDB) ressaltou que não considera bom, nem para o País nem para os estados, a permanência de um governador por um tempo tão significativo. “Acho que até dois mandatos já é muito. Sou partidário da tese de mandato de cinco anos sem reeleição”, disse Aécio.
Contudo validar a PEC não é tão simples. Para valer a tempo de ampliar o mandato do presidente Lula, é necessário que a Proposta seja aprovada pela Câmara e pelo Senado até o fim de setembro, pois este é o prazo considerado limite para realização de mudanças na legislação eleitoral referentes à disputa de 2010. Também é necessário conferir as assinaturas dos deputados que se manifestaram a favor da PEC. Posteriormente, a mesma tem que ser admitida pela Comissão de Constituição e Justiça e segue para discussão em comissão especial a ser criada na Câmara. E só depois é que é levada à votação nos plenários da Câmara e do Senado. “A gente sabe que o tempo é questão de vontade de política”, afirmou Barreto.
A PEC também prevê um referendo para consultar a população sobre a ideia. Caso aconteça, o referendo já tem data marcada: segundo domingo de setembro.
Barreto recebeu criticas dos governistas, mas não se intimidou. “Estou fazendo o que muita gente tem vontade, mas não tem coragem de fazer.”
Para o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), a tramitação da PEC seguirá “normalmente”. “Não haverá preferência ou impedimento”, disse. Temer também ressaltou estar ao lado do presidente Lula. “O presidente não cogita o terceiro mandato. Estou com ele”.

Com informações da Agência Estado (Brasília)

Acredito que três mandatos não seria uma boa ideia. É um tempo muito extenso. A troca de poder é importante. Com a alternância de lideranças políticas, alternam-se também as ideias, os projetos e até a motivação. Agora é aguardar. Será?

terça-feira, 26 de maio de 2009

Experiências com a leitura

Apesar de não recordar detalhadamente, meu interesse pelos livros surgiu quando era criança. Meu contato com a leitura propriamente dita ocorreu nos primeiros anos da educação infantil. Com o apoio das professoras e de meus pais, aprendi a gostar e a conviver com os livros.

As primeiras leituras realizadas por mim foram pequenas histórias infantis. Posso destacar “O gato de botas”, “Pinóquio”, “João e o pé de feijão”, entre outras. No Ensino Fundamental não exercitei uma leitura satisfatória. Já no Ensino Médio realizei a leitura de variados livros. Confesso que a maioria deles era solicitada pela escola. Mas o importante é manter o exercício da leitura em dia.

Nos últimos anos li boas obras. Posso citar algumas. “O caçador de Pipas”, drama escrito pelo afegão Khaled Hosseini. “Fortaleza Digital”, de Dan Brown. “A companheira de Viagem”, contos de Fernando Sabino. “O Monge e o executivo”, de James C. Hunter, “Nove Noites”, de Bernardo Carvalho, entre outras. Recentemente terminei a leitura de “Qual é a tua obra?”, de Mário Sérgio Cortella. Sempre procuro ler bons livros. É sempre bom ler e estar em contato com eles.

Ler é essencial. Através da leitura, conhecemos melhor o mundo e um pouco melhor de nós mesmos.